segunda-feira, 29 de novembro de 2010

SURGIMENTO

No início dos sistemas de computação, em meados da década de 50, as máquinas eram muito grandes e muito caras. Eram projetadas para realizar certo conjunto de operações que, combinadas, seriam capazes de criar diversas aplicações. Assim, vários setores da sociedade passaram a projetar aplicações específicas nas suas áreas que usassem o poder dos computadores. A velocidade atingida por um circuito eletrônico era fascinante. O custo, porém, incluía do preço ao espaço de armazenamento, passando por manutenção e energia elétrica, tudo isso em uma época em que a tecnologia era ainda um tanto limitada nesse ramo.

O surgimento da virtualização propôs uma solução. A capacidade de usar em uma máquina real várias virtuais e trabalhar nelas separadamente, possibilitou se obter mais rendimento da máquina. A relação custo-benefício passou a ser favorável para muitas aplicações, e a técnica se difundiu. A partir de então, tendo ramos diferentes a desenvolver tecnologias computacionais, houve a criação de sistemas incompatíveis. O hardware, sistema operacional e aplicações foram desenvolvidos em empresas diferentes gerando através do tempo, plataformas operacionais distintas e incompatíveis entre si. A virtualização então veio à tona.
Até a década de 70, a virtualização atuava no sentido de viabilizar computadores pessoais até então muito caros. No entanto, a industria de computadores cresceu, e adquirir um computador já não era tão custoso, às vezes, era mais interessante utilizar um programa executado direto em uma máquina real, já que um programa executado em um ambiente virtual pode ser menos eficiente, devido à limitação física da virtualização. Assim, nas décadas de 80 e 90, essa técnica perdeu a sua força.

Com essa evolução, os computadores passaram a ter muita capacidade e pouco custo. Aí então, surge novamente a virtualização, mas dessa vez para aproveitar essa maior capacidade dos micros, isso, até os dias atuais.

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